Daniel Silveira é preso novamente; Moraes afirma que deputado violou domiciliar

O deputado federal Daniel Silveira Foto: Plínio Xavier/Câmara dos Deputados

Daniel Silveira é preso novamente; Moraes afirma que deputado violou domiciliar

24 de junho de 2021 Off Por capitaldosvales

O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) foi preso novamente, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), acatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele já foi detido e está fazendo exames no Instituto Médico-Legal (IML).

Segundo pedido da PGR, Silveira, que estava em prisão domiciliar, violou 36 vezes as regras de uso da tornozeleira eletrônica, ficando até 5 horas sem emitir qualquer sinal para a Polícia Federal, como determinou a Justiça.

“Em face do reiterado descumprimento dessas medidas, restabeleço a detenção de Daniel Lúcio da Silveira”, escreve o ministro do STF. Daniel Silveira ficará preso no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

O ministro apontou algumas violações que julgou serem as principais:

em 30/4/2021, violação de fim de bateria, por mais de 5 (cinco) horas
em 1º/5/2021, violação de fim de bateria, por mais de 1 dia e 19 (dezenove) horas
em 3/5/2021, violação de fim de bateria, por mais de 16 (dezesseis) horas;
em 4/5/2021, violação de rompimento da cinta, por mais de 1 dia e 16 (dezesseis) horas;
em 12/5/2021, violação de rompimento da cinta, tendo o requerido informado que “treina diariamente muay thai e que tem feito movimentos (chutes) com a perna onde o equipamento está anilhado” (eDoc. 219);
em 12/5/2021, violação de fim de bateria, por mais de 13 (treze) horas;
em 20/5/2021, violação de fim de bateria, por mais de 4 (quatro) horas.

Decisão sobre prisão de deputado Daniel Silveira saiu nesta quinta-feira
Decisão sobre prisão de deputado Daniel Silveira saiu na tarde desta quinta-feira (24)
Foto: Reprodução/CNN Brasil (24.jun.2021)
O deputado está preso desde o dia 16 de fevereiro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, que julgou como “notícias fraudulentas, denunciações caluniosas e ameaças ao Supremo” as falas de Silveira gravadas em vídeo. Essa decisão foi confirmada no dia seguinte de forma unânime pelo Plenário.