Viva o mundo polarizado!

17 de agosto de 2019 Off Por capitaldosvales

 

Recentemente eu assisti ao documentário “Privacidade Hackeada” na Netflix. Trata do impacto das mídias sociais na eleição presidencial dos Estados Unidos. Aborda a opção pelo Brexit no Reino Unido. Mencionam até mesmo as eleições no Brasil.

É mais um besteirol travestido de documentário. Eles tentam demonstrar que o recente avanço de políticos e ideias conservadoras, em algumas poucas partes do mundo, foi resultado de manipulação através da disseminação de “fakenews” com mensagens de ódio, via mídias sociais.

Eu também acredito que houve manipulação. Sempre houve e sempre haverá manipulação. Não existe isenção. As relações entre humanos são sempre manipuladas. Mas não concordo que a polarização política seja algo ruim, como querem fazer demonstrar . Uma sociedade sem polarização de ideias é uma sociedade chata e tediosa, e possivelmente é vítima de um regime opressor.

A esquerda mundial, juntamente com os “liberais” norte-americanos sempre manipularam o cenário cultural mundial, seja através filmes, seriados, novelas, noticiários etc. Prova disso é domínio absoluto de esquerdistas na mídia e nas universidades do mundo inteiro. O próprio documentário mostra que os possíveis responsáveis pela manipulação são os mesmos que outrora atuaram nas campanhas dos socialistas Obama e Hillary Clinton.

Porém, o que acontece agora é que as mídias sociais e as inúmeras ferramentas do mundo virtual, tornaram a manipulação acessível a outros grupos também. Pessoas que há tempos percebiam o quanto o ideário dos jornalistas e intelectuais esquerdistas são opostos aos valores culturais da maioria, descobriram um canal simples de disseminação de suas próprias idéias. Mesmo com toda a tentativa de restringir e manipular conteúdos, os donos destes canais não conseguem impedir totalmente que as aspirações da maioria alcancem ressonância, inclusive porque tais ideias estão bem mais em sintonia com a mentalidade das massas do que as utopias alucinógenas de políticos e intelectuais de esquerda.

Pseudo-documentários como este, apenas ilustram o desespero daqueles que imaginam estar perdendo um pouco do monopólio do controle mental das massas.