Portugueses querem adotar menino brasileiro sem permissão da mãe

Josimara Peçanha teme pela guarda de seu filho.

Os dias da brasileira Josimara Pinto da Silva Peçanha , 32 anos, a Josi, não têm sido nada fácil em Portugal na capital Lisboa, onde está radicada desde 2019. Na chamada “Terrrinha”, a sua vida se tornou um terror desde que no dia 01 de outubro de 2020,em plena pandemia do covid-19, o pequeno Miguel de apenas 2 anos, seu filho, foi arrancado dos seus braços pela polícia portuguesa. Josi contou à reportagem do Jornal Capital dos Vales que ao sair de uma Pizzaria em um subúrbio chamado Alameda, em uma comemoração de aniversário do bebê com amigos , no caminho não viu nada mais do que aconteceu. Em seu relato ela diz ter acordado em hospital, supondo que colocaram em sua bebida , algo que a dopasse.
Na unidade de saúde procurou por Miguel e não o encontrou . Foi informada que ele foi recolhido por um tribunal. Lá lhe disseram que ela teria seu filho de volta se cumprisse as regras imposta pela Corte.

Já se passaram um ano e oito meses aproximadamente e nada de ser restituído a criança para seu convívio familiar . Foi imposta a condição de que sua mãe ficasse responsável pela guarda do menino e fosse até Lisboa buscá-lo. Sua mãe Edinice Rosa Pinto, esteve uma temporada em Lisboa e como como não viu solução no caso, retornou para o Brasil.
Desde então a s visitas de Josi ao seu filho se limitam a uma vez por mês, numa sala contígua, em um local com alguns brinquedos. Perguntado por nosso repórter, se ela sabe o endereço, disse que não conhece o local e que por último foi informada que o filho dela seria entregue para adoção para uma família portuguesa, cujos primeiros nomes são Antonio e Constância.
A reportagem do Jornal Capital dos Vales fez contato com o advogado de Josi em Portugal de nome Dr. Paulo e não obteve resposta. Ele se limitou a perguntar a Josimara, através de um aplicativo, se ela achava que levando o caso aos jornais, resolveria o seu problema.

Mensagem do Advogado de Josi.

O jornal Capital dos Vales irá acompanhar este caso  através dos canais competentes para que isto chegue ao fim, atendendo o clamor de uma brasileira e seu filho que luta por justiça em terras estranhas..  Levaremos estas informações às autoridades Brasileiras, tais como Ministério das Relações Internacionais, Comissões pertinentes da Câmara dos Deputados, Consulado Brasileiro, Embaixada do Brasil em Portugal, ONU e se necessário à Corte Internacional.

Estamos de olho também em parceiria  com  Associação Nacional de Proteção de Direitos das Crianças, Adolescentes, Jovens, Idosos e Deficientes- Anaprojade.