Operação  da Ficco combate tráfico de drogas no Leste de Minas

Operação da Ficco combate tráfico de drogas no Leste de Minas

22 de abril de 2021 Off Por capitaldosvales
Nesta quinta-feira (22/4), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), composta pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), Polícia Federal e Polícia Penal, em Governador Valadares, deflagrou a operação “Baro”, para desarticular uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas. Ao todo, foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão temporária e quatro de prisão preventiva.

Durante as investigações, que duraram mais de um ano, foram descobertos laboratórios de processamento de crack e cocaína, sendo presas em flagrante pessoas ligadas ao grupo criminoso que estaria atuando no Leste de Minas e no estado do Espírito Santo.

Em decorrência das investigações, a Ficco representou por mandados de busca e apreensão e de prisão, todos expedidos pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Mantena/MG. Dessa forma, foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Governador Valadares (22), Santana do Paraíso (1), Ipatinga (1), Caratinga (1) e Mathias Lobato, sendo os mandados de prisão cumpridos em Governador Valadares (7), Santana do Paraíso (1) e Ipatinga (1).

Essa ação penal da Ficco contou com a colaboração premiada pelo Ministério Público de Minas Gerais, por meio do Gaeco de Governador Valadares, que, em união de forças com a Ficco, viabilizou a desarticulação da associação destinada ao tráfico com a atual fase ostensiva.

O trabalho de colaboração entre as forças de segurança pública foi essencial para viabilizar a atuação de hoje, com a participação de 130 policiais federais, civis, militares e penais. Além disso, foram sequestrados veículos de alto valor, imóveis e dinheiro em espécie.

 

A operação tem como objetivo a coleta de mais provas e dados acerca das operações financeiras e negociações relacionadas ao tráfico, inclusive identificação de “laranjas” e ocultação de patrimônio e bens obtidos por meio das atividades criminosas.

Os fatos investigados demonstram a prática de diversos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, além da possível lavagem de bens e capitais e atuação de organização criminosa, que cominam aos infratores penas que podem chegar a 15 anos de prisão, se condenados.

Pela Polícia Civil, participaram 15 delegados e 28 investigadores.