Morre o cantor português Roberto Leal, aos 67 anos

15 de setembro de 2019 Off Por capitaldosvales

O cantor português Roberto Leal morreu na madrugada deste domingo (15), em São Paulo. Divulgada no jornal lusitano O Público, a informação foi atestada pelo Hospital Samaritano, de São Paulo, onde o artista estava internado desde quarta-feira (11). O fato também foi confirmado por José Cesário, ex-secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e amigo do músico. “A tristeza é enorme! Portugal e o Brasil estão de luto. Até sempre!”, publicou Cesário no Facebook.

Leal lutava contra um melanoma, um tipo de câncer particularmente agressivo. Ele chegou a falar sobre a doença em janeiro deste ano, durante o programa Domingo Show, exibido na TV Record.

Nascido na aldeia transmontana de Vale da Porca, em 1951, Roberto Leal era António Joaquim Fernandes na certidão. Mudou-se para o Brasil aos 11 anos, junto com os pais e dez irmãos.

Conhecido por seu repertório romântico, o cantor iniciou a carreira na década de 1970, após ter exercido profissões como sapateiro, vendedor de doces e feirante em São Paulo.

O primeiro sucesso, Arrebita, é de 1971. Em 48 anos de carreira, acumulou prêmios e bateu recordes de vendas. Foram 30 discos de ouro, cinco de platina e dois de diamante. No total, Roberto vendeu 17 milhões de álbuns.

Um dos principais sucessos do português, o Vira, ganhou nova onda de popularidade a partir de uma paródia dos Mamonas Assassinas, em 1995. O cantor comentou a apropriação, em entrevista ao Programa do Ratinho, do SBT.

Torcedor da Portuguesa, Leal foi um dos autores do novo hino do clube. Em 2015, amenizou a longa crise financeira enfrentada pelo time, ajudando-o a conseguir um novo patrocinador. Candidatou-se a deputado estadual em São Paulo pelo PTB em 2018. O cantor chegou a obter 8.273 votos, mas não se elegeu.

Outra peça do cancioneiro paulistano atribuido a Leal é o “Hino das Padarias”

Repercussão
O apresentador Gugu Liberato lamentou a morte do amigo em seu Instagram, assim como a apresentadora portuguesa Fátima Lopes.

Com informações do portal UAI